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PADROEIRO DOS ACÓLITOS PORTUGUESES

BEATO FRANCISCO MARTO

“Ao beato Francisco, o que mais o impressionava e absorvia era Deus naquela luz imensa que penetrara no íntimo dos três. (…) Na sua vida, dá-se uma transformação que poderíamos chamar radical, uma transformação certamente não comum em crianças da sua idade. (…) Suportou os grandes sofrimentos da doença que o levou à morte, sem nunca se lamentar.

Tudo lhe parecia pouco para consolar Jesus.

Papa João Paulo II, 13 de Maio de 2000.

BEATO FRANCISCO MARTO E OS ACÓLITOS PORTUGUESES

A 1 de Maio de 2009, na Peregrinação Nacional de Acólitos, foi solenemente proclamado como Patrono dos Acólitos Portugueses o Beato Francisco Marto.

       (Áudio das palavras da proclamação)

Francisco Marto, que teria hoje 100 anos de vida, morreu cedo, o encontro definitivo com Deus que adorava deu-se nos seus primeiros 10 anos de vida. Contudo a sua breve vida foi e continua a ser um grande testemunho de fidelidade e de maturidade cristã. Sendo criança mostra-nos, na primeira pessoa, as palavras de Jesus: “é dos que são como crianças, o Reino dos Céus”.

Francisco era uma criança e gostava das coisas de criança. Mas a sua fé era adulta por isso procurava a oração e a contemplação como ocasiões fundamentais para alimentar a fé. Francisco era um contemplativo e tinha na Eucaristia o centro da sua contemplação. Podemos mesmo dizer que Francisco Marto, com os seus verdes anos de vida, foi um grande místico da Igreja.

Um acólito deve olhar para o Beato Francisco como um verdadeiro exemplo de vivência cristã e de exercício do seu ministério do altar. Não tendo sido acólito, ele é na verdade um grande estímulo para quem exerce este ministério.

Que os acólitos mais novos olhem par o Beato Francisco Marto, criança como eles, e como ele sigam com grande devoção e maturidade a fé na simplicidade de uma criança.

Que os acólitos jovens se voltem para Cristo, que o Beato Francisco Marto contemplava, e com a sua juventude saibam crescer na fé e no serviço ao mesmo Cristo.

Que os acólitos adultos sigam o exemplo do Beato Francisco Marto, que na sua fé adulta indicava um verdadeiro sentido de conversão, e como ele sejam adultos na fé, mas com a simplicidade de uma criança.

Que Beato Francisco Marto acompanhe e anteceda junto de Deus todos os acólitos portugueses. Sejam verdadeiros servidores de Cristo presente no Altar e O contemplem e adorem como fonte e força para a Vida!


P. Luís Proença Leal

BIOGRAFIA DO BEATO FRANCISCO MARTO

O Francisquinho, pastorinho de Fátima

O Beato Francisco nasceu no dia 11 de Junho de 1908 e foi baptizado nove dias depois. Muito parecido com os outros meninos da sua terra nas coisas que fazia e na maneira de vestir – boina, calças compridas e casaco curto –, por dentro Francisco tinha sementes de grandes virtudes: era muito humilde, calmo, paciente e meigo. Desde muito cedo começou a tomar conta dos rebanhos do pai e, todos os dias, ia para o campo com a sua irmã dois anos mais nova, a Jacinta, e a prima Lúcia. Nestes dias de brincadeira, em que o Francisco tocava o pífaro e cantava e a Jacinta e a Lúcia dançavam, tiravam sempre tempo para rezar o Terço (ainda que à pressa!), tal como os pais lhes tinham ensinado.

 

As aparições do Anjo

Em 1916, tinha o Francisco 8 anos, apareceu-lhes um jovem Anjo “que o sol tornava transparente como se fora de cristal” disse a irmã Lúcia. Este Anjo apareceu aos três pastorinhos 3 vezes ao longo do ano. A 2ª aparição deu-se no Verão, quando os pastorinhos estavam a brincar. É inacreditável o que o anjo começa por dizer: “Que fazeis? Orai, orai muito. Os Corações de Jesus e Maria têm sobre vós desígnios de misericórdia. Oferecei, constantemente, ao Altíssimo orações e sacrifícios.”

Na última aparição, o anjo deu aos pastorinhos a Primeira Comunhão: “Tomai e bebei o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, horrivelmente ultrajado pelos homens ingratos. Reparai os seus crimes e consolai o vosso Deus.” Este pedido penetrou bem dentro da alma do Francisco, que apenas se preocupava em consolar Nosso Senhor na terra e no Céu.

 

As aparições de Nossa Senhora

De 13 de Maio a 13 de Outubro de 1917, Nossa Senhora apareceu aos três pastorinhos na Cova da Iria. Em todas as aparições Nossa Senhora pedia-lhes que rezassem o Terço todos os dias. O Francisco, especialmente, tinha que rezar muitos terços se queria ir para o Céu. Nossa Senhora pediu-lhes se podiam fazer sacrifícios em reparação dos pecados dos homens que ofendem muito a Deus e pela conversão dos pecadores. Nestas aparições, os santos pastorinhos viram o Imaculado Coração de Maria cravado de espinhos pelos nossos pecados e o inferno.

Em Agosto os três meninos foram presos e ameaçados de morte se não contassem o que Nossa Senhora lhes tinha revelado. Perante isto, os pastorinhos mostraram-se firmes à Vontade de Deus, preparados para morrer mártires. Em Agosto, Nossa Senhora fez-lhes um pedido que definiu para sempre a vida deles: “Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o inferno, por não haver quem se sacrifique e peça por elas.”

Na última aparição Nosso Senhor realizou o milagre prometido pela Sua Mãe meses atrás. Quando acabou de conversar com os pastorinhos, Nossa Senhora tomou um aspecto mais triste e disse “Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido.”

 

Um pequeno herói

Nestas aparições, o tema da oração e da mortificação em reparação dos pecados e pela conversão dos pecadores foi dos mais importantes na mensagem de Nossa Senhora. No entanto, foi-nos assegurado que, no fim, o Imaculado Coração de Maria triunfará! O Francisco tinha 9 anos quando assistiu a tudo isto. Depois de saber qual a Vontade de Deus, a sua vida não pôde continuar a mesma. Ele, a Jacinta e a Lúcia souberam responder aos apelos de Nossa Senhora mortificando-se de vários modos: davam os seus almoços aos pobres, passaram um mês de Verão sem beber água, traziam atado à cintura uma corda apertada, … Outra escolha importante que os três fizeram foi decidir rezar mais, tirando algum tempo às brincadeiras que tinham. É assim que são os santos, tiram do seu tempo e oferecem-no a Deus.

[Retirado de http://senzapagare.blogspot.pt/2016/02/breve-biografia-do-beato-francisco-marto.html]

Beato Francisco,
nós, os acólitos portugueses,
peregrinos neste lugar, onde viste
a "Senhora mais brilhante do que o sol",
queremos imitar-te no amor a "Jesus escondido".
Ensina-nos a contemplar Jesus
nas celebrações em que servimos.
Com a tua intercessão,
ajuda-nos a estar atentos na Eucaristia,
para reconhecermos a presença de Jesus
no sacerdote e no meio da assembleia dos irmãos;
para escutarmos com o coração aberto a Palavra de Deus;
para nos alimentarmos dignamente
do Corpo e Sangue de Jesus.
Ajuda-nos a servir ao altar como Jesus merece,
a fazer tudo com dignidade, diligência e alegria
e, sobretudo, com um amor
como aquele com que adoravas o Senhor.
Faz-nos teus imitadores
no desejo de estar com Cristo em oração,
no exercício do nosso ministério
e no testemunho da nossa vida.
Amén.

ORAÇÃO DOS ACÓLITOS AO BEATO FRANCISCO MARTO
SOBRE NÓS

Regra geral os encontros para acólitos jovens realizam-se todos os sábados, das 13:30 às 14:50. No Centro Paroquial - Sala Música.

O grupo de acólitos adultos reúne-se na primeira quarta-feira do mês, das 21:00 às 22:30. No Centro Paroquial - Sala Acolhimento.

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Centro Paroquial de Oliveira de Azeméis

Rua Padre Joaquim Ferreira Salgueiro, nº. 82.

GPS: Lat. 40.84147 Long. -8.47858

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